Rui Veloso @ Coliseu do Porto

Numa noite em que as expectativas eram grandes para ver o pai do rock e a também a banda que com ele gravou Mingos e Samurais, um dos maiores discos da carreira daquele que é um dos maiores músicos português.

Nesta noite de emoções, não faltaram os temas que mais marcaram a carreira de Rui Veloso, como Não Há Estrelas No Céu, Paixão, O Prometido É Devido e Chico Fininho.

Várias foram as alturas em que Rui deixou o público soltar a sua voz e o Coliseu cantou ao som dos seus acordes.

A felicidade estava-lhe estampada no rosto. Além da placa com o seu nome que foi colocada à entrada do Coliseu e inaugurada durante a tarde, o “regresso” ao Porto é sempre um momento de nostalgias, e também a surpresa dos filhos, que além de aparecerem sem ele contar, ainda lhe entregaram um bolo de aniversário. Afinal não é todos os dias que se comemoram 30 anos de carreira e com tanto impacto como este senhor teve na música nacional.

A segunda parte ficou reservada para alguns convidados. Rui Veloso partilhou o palco com João Só e Mendes, Tozé Santos, Rui Reininho e Pedro Abrunhosa.

Foram sensivelmente três horas de grandes emoções, reviver de grandes canções e partilha de vivências entre todos aqueles que estiveram presentes ontem à noite no Coliseu do Porto...

Rui Veloso comemorou desta forma os seus 30 anos de carreira, e uma coisa é certa... Não irá ficar por aqui....

Texto e Fotos: Daniel Mendonça | ArteSonora

www.artesonorarevista.wordpress.com

Os Pontos Negros @ Cine Estarreja

Fotos: Daniel Mendonça | Fotogramus

Agradecimentos: Cine-Estarreja

Fonzie @ HardClub - Porto

Fotos: Daniel Mendonça | Fotogramus

Dead Combo & Royal Orquestra das Caveiras @ Casa da Música

Dois homens e um punhado de convidados...

Cordas, sopro e percussão... São estas três palavras que de uma forma geral classificam a noite de quinta-feira na Sala 2 da Casa da Música.

O ambiente convidava ao silêncio “interiorizador”. A luz presente era ténue e o som, aquando os primeiros acordes de Tó Trips, era forte, entrando pelos ossos daqueles que serenamente assistiam ao concerto destes dois Senhores da música portuguesa.

As expectativas não foram defraudadas. O espectáculo foi brilhante, e os músicos que acompanharam os Dead Combo, não deixaram por meias medidas o que lhes foi “encomendado”, dando um maior “corpo” a todo o repertório por estes dois músicos composto.

“É preciso vir ao Porto para tocar com um amplificador em condições”, foram estas palavras proferidas por Tó Trips, que a determinada altura ficou sem o seu amplificador... Na expectativa de não se criar um silêncio constrangedor, o público ainda “puxou” um pouco por Ana Araújo para que improvisasse um ao piano... Mas ela não cedeu...

Foi sem dúvida uma grande noite de música, aliás, noites às quais este senhores já nos habituaram... Seja ao vivo ou em “casa” a ouvir os seus discos...

Texto e Fotos: Daniel Mendonça | Fotogramus

Agradecimentos: Produtores Associados