sábado, 29 de maio de 2010

Wild Tiger Affair












Fotos: Daniel Mendonça

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Au Revoir Simone @ Cine Teatro de Estarreja











Fotos: Daniel Mendonça

Agradecimentos: Cine Teatro Estarreja

sábado, 8 de maio de 2010

Deolinda @ Centro Cultural de Ílhavo









22 músicas e quase duas horas de concerto, foi o suficiente para ver o quanto de boa saúde se encontram os Deolinda.

Sala cheia para acolher Dois Selos e um Carimbo, álbum que marca o regresso deste quarteto lisboeta.

Ílhavo foi o ponto de partida para a nova tourné, que para além de percorrer o país de lés-a-lés, vai também além fronteiras.

Com uma Ana bem disposta e sorridente, os Deolinda deram um espectáculo bem ao jeito deles. Sempre com as habituais explicações de alguns temas e com aquela energia que lhes é tão característica.

O alinhamento contou com temas do novo álbum e alguns do primeiro, Canção ao Lado.

Fado Toninho foi a música do primeiro álbum que fez o público “acordar”. Foram palmas bem ritmadas e o refrão cantarolado.

Para o tema Entre Alvalade e as portas de Benfica, Ana recebe uma cadeira de uma das laterais do palco, cadeira essa que simboliza o autocarro onde esta história acontece.

Mal por Mal foi o mote para a apresentação da banda. E diga-se de passagem, pois nunca é demais referir, que estamos perante dois guitarristas e um contrabaixista de excelência, já para não falar na doçura e amplitude vocal da Ana Bacalhau.

Fon Fon Fon foi apresentada com uma nova roupagem, acontecimento que não incomodou nada os presentes que cantaram do início ao fim da música.

Mastro, canção que tão bem caracteriza o povo português, sedento de “Recordes do Guiness” e que gosta das coisas em grande, mas quando algo corre mal, há que “empurrar” as culpas para alguém, foi o tema que pôs fim ao concerto.

Claro que concerto sem encore não é concerto. E os Deolinda não fizeram um, mas dois encores.

O primeiro ficou a cargo de Uma Ilha, tema em que Ana Bacalhou o interpretou com uma capa de monge, em que uma luz projectava a sua sombra bem no fundo do palco. Seguiu-se o Movimento Perpétuo Associativo.

Muitas palmas e eis que voltam ao palco para deixar o fim do concerto nas mão de um Clandestino.

Mas o final coube a Um Contra o Outro, single do novo álbum.

Findo o concerto, ficaram ainda algumas pessoas para uns “autógrafos, fotografias e até troca de ideias”.


Alinhamento

Se uma Onda

Não Tenho Mais Razões

Contado Ninguém Acredita

Um Contra o Outro

Passou por Mim

Sem Noção

Patinho

Ignaras Vedetas

Fado Toninho

Canção da tal guitarra

Fado notário

Fado não é mau

Há dias que não são dias

Canção ao lado

Entre Alvalade e as portas de Benfica

Mal por mal

Quando janto em restaurante

Fon fon fon

Mastro

Encore 1

Uma ilha

Movimento perpétuo associativo

Encore 2

Clandestino

Um contra o outro


Nota: A título pessoal, não poderia deixar de fazer referência ao quanto os Deolinda foram importantes para mim, pois foi graças a eles e à oportunidade que me deram de os fotografar em 25 de Janeiro de 2009 na Casa da Música, que hoje percorri todo este caminho. Ainda muito há para andar, mas sem dúvida que vocês foram os grandes impulsionadores do meu trabalho. Por tudo isto e por toda a boa música que fazem, o meu MUITO OBRIGADO, do fundo do coração.


Texto e fotos: Daniel Mendonça

Agradecimentos: Centro Cultural de Ílhavo

domingo, 2 de maio de 2010

Rita Redshoes @ CAO











Embora a noite estivesse um pouco fria, o calor dentro da sala era bem notório, e uma casa cheia esperava pela “menina dos sapatos vermelhos”.

Rita tinha em palco os seus habituais “R’s” recheados de luzes de camarim com várias cores e que se ligavam e desligavam consoante as suas melodias.

Trazia também consigo uma banda que executava na perfeição a pop melódica característica de Rita Redshoes e que nos remete para os universos de Fiona Apple, Cat Power ou ainda de David Fonseca.

O concerto em Ovar marcou o regresso de Rita aos palcos depois de um interregno para preparar o novo álbum. Regresso esse que foi, segundo ela, a melhor maneira de voltar, tendo em conta ser este tipo de casas que ela mais gosta de tocar.

O início do concerto ficou a cargo de Jungle 81, e logo de seguida Hearted Man e The Biginning Song. Após estas três músicas Rita fala um pouco da próxima música, Bad Lila, a menina “marota” que dormia com o namorado da amiga e que só fazia disparates. Seguidamente viajamos até ao Havai com Yellow Bird.

Rita estava bastante interactiva com o público. Enquanto troca de guitarra e bebe um pouco de água exclama: “Está muito calor cá em cima!”, e foi gradualmente estimulando o público a dois dedos de conversa. “Vocês estão muito caladinhos”, “Ninguém se mete comigo, ninguém me pergunta nada”.

Em falta de resposta do público, Rita decide olhar em frente e avista três raparigas que, segundo ela, são seguidoras fiéis do seu trabalho e aproveita para contar algumas peripécias.

Nesta noite de pop foram tocadas algumas das músicas do novo álbum, incluído o novo single, Captain.

Já no final do concerto, Rita convida o público a dançar um pouco e nesse mesmo instante três raparigas levantam-se de imediato. O resto dos presentes não aderiu à dança, mas palmas não faltaram.

Supremes marcou o fim do concerto, mas como é habitual não poderia deixar de haver o tradicional “encore”.

Rising Sun foi o tema escolhido, e antes de o tocar, Rita fez questão de explicar o quanto aquele tema era importante para ela. Foi um tema que foi gravado em apenas um Take.

O concerto termina com Road to Hapiness e Hey Tom.

Rita agradece com um “Obrigado e até à próxima” e o público aplaudiu-a de pé.


Alinhamento


Jungle 81

Hearted Man

The Biginning Song

Bad Lila

Yellow Bird

Honey Moon

Witch

Captain

You Should Go

Dream on Girl

One Cold Day

Choose Love

Marching

Supremes


Encore


Rising Sun

Road to Hapiness

Hey Tom



Texto e foto: Daniel Mendonça

Agradecimentos: Centro de Arte de Ovar